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ReportagemCarros
A volta do imposto de importação é um assunto que divide opiniões. De um lado, as montadoras que estão chegando no mercado brasileiro, com a intenção de construir fábricas para produzir carros elétricos, como GWM e BYD, acreditam que o mercado ainda é muito incipiente para o fim do benefício. Por outro, marcas já estabelecidas, como Toyota e Chevrolet, acreditam que já é hora de incentivar a produção no país.
Para o consultor automotivo Ricardo Bacellar, a decisão do governo vai ter um impacto severo sobre o mercado, pois além de ter menos veículos eletrificados à venda, o movimento vai espantar empresas que pretendem testar o mercado brasileiro e se instalar por aqui, construindo fábricas e gerando empregos."Ninguém é contra a volta do imposto, a questão é como volta. O primeiro grande questionamento é em relação ao prazo para chegar ao topo do imposto, apenas três anos. Se a intenção é tributar sem fechar as portas para o mercado internacional, o período é muito curto. Nesse tempo, é quase impossível uma marca começar do zero, homologar, começar a vender veículo, montar uma rede e ainda iniciar uma produção. Na prática, vai ficar muito mais difícil', explica.
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